Outubro, novembro, dezembro 2019.
COMO SERÁ O AMANHÃ?
As crianças voltaram. Nos últimos anos a rua tinha envelhecido, mas agora uma nova geração já mostra a sua cara, trabalhando ou pedindo. Isso é consequência direta de governos que estão destruindo as políticas sociais, aumentando o desemprego, fazendo desocupações violentas, promovendo o desemprego e tentando legalizar o trabalho infantil.
Nesta edição, o Boca faz uma retrospectiva histórica da infância na rua desde os anos 80 e prevê como pode ser Porto Alegre amanhã.
- Por que saíram? Por que voltaram? – p.2
- Passado vira futuro – p.3
- Rua não é lugar de criança – p.4
- Mães e filhas – p.5
- Dois livros – p.6
- Estatuto dos meninos e meninas de rua – p.7
- Remoção humana, desafeto urbano – p.8
Olha bem como as palavras são bonitas: remoção humana, desafeto urbano. Desafeto urbano já diz tudo. Mas remoções humanas… o que é isso? É tirar as barracas da rua, é tirar a dignidade daquelas pessoas que naquele espaço pequeno se acham protegido. Mas eles não tão. Remoção humana é um choque no coração. - Uma mão lava a outra – p.9
Depoimento do Sombra, integrante do Boca de Rua. - Uma vida inteira vai para o lixo – p.10
A história de Loreni Alves da Silva, conhecido como o Índio. - Novos albergues não dão conta – p.11-12
No início de setembro, Porto Alegre ganhou dois novos albergues. Um na parte central, no bairro Floresta, e outro no bairro Vila Jardim. Cada um conta com 75 vagas. - Nada é de graça: a gente paga com a dor – p.13
O atendimento de saúde para os moradores de rua já era ruim e agora piorou. Em setembro, acompanhamos a briga do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF). - Boca presente! (Lições de ruaologia) – p.14-15
As universidades aproveitam muito bem a Rualogia (ciência da rua) quando nos convidam para falar nos encontros e congressos. O que Rualogia traz para os estudantes, os professores, os mestres os doutores? - Violência nossa de cada dia – p.16
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